Sem celular

Explosão de pensamentos num banco de madeira e sem celular

(por mim em 04/09/09)

Qual a sensação de esquecer o celular?

Sinistra! Não gostei. Nem posso saber as horas, parece que me desconectei do mundo.

Estou na UCB sem celular. Não chega uma alma conhecida, ninguém para falar. Me sinto em outro país, gente estranha, outro idioma.

Incomunicável.

Nem o twitter, nem o gmal. Nada pra ver ou ouvir. Só o lápis e o caderno, nada mais.

Gente esquisita andando por todo lado. Alguns me olham.

Acredito que alguém conhecido ainda vá aparecer, então vou poder falar, enfim. Mesmo sem o celular...

[sensação de vazio]

Hoje dediquei parte do meu dia às músicas. Dizem que tenho um gosto estranho pra elas, eu considero bom gosto. Ouvi James Blunt, John Mayer, Foo Fighters, Keane, Cold Play, Marron 5. Não é bom? I really think so.

Baixei, gravei, ouvi no carro, bem alto. Não senti o trânsito, e olha que dirigi na hora do rush!

Início de feriadão, muita gente indo viajar; o povo vai pegar trânsito nas estradas, vai chegar cansado em seu destino e nem vai reclamar. Eu reclamo, muito. Não gosto de feriadão, gosto de férias. Pouco tempo e trânsito não me fazem sair de casa. É pagar pra sofrer.

Minha casa é confortável, tenho filmes não-vistos, comida gostosa e boa companhia. Melhor assim.

(...)

E a hora não passa aqui no banco de madeira e sem meu celular. Sem joguinhos, sem contatos, sem música... isolada e abandonada.

Renata sai da sala.