quinta-feira, 27 de maio de 2010

Poesia Pobre

Da série "Poesias pobres escritas numa noite chuvosa na varanda com uma(s) taça(s) de vinho".

É uma pior que a outra, ninguém merece, hahahaha.

Já que escrevi... aí vai.

É...

Tô aqui, né

Fazer o quê

É noite...

Ou night

Pra mim é noite

Ponto

De sono

Sozinha

Alone at home

My endless mind

Que nada sabe de mais nada

Depois de pouco dopar

Ou nada querer

Ou nada sonhar

Poesia pobre

Da pobre querida

Da pobre amiga

De poucas e tantas besteiras

Que sabe que tem que ir

Mas, trôpega e sensível

Insiste em escrever

Bobagens e sacanagens


Eu amo tanto

Um pouco de cada

Que se faz em escada

O que esperava de mim

Se eu pudesse montar

Em quebra cabeças

O que tenho de cada

Dava um perfeito de mim

Seria ótimo

Se cada de cada

Se pusesse em cascata

Pra me banhar

E uma gota somasse

Ao pouco que tem na taça

Do gole molhado

Que ainda tenho de mim

Poesia do Ócio

Eu passei uns tempos sem postar nada aqui, eu sei... mas eu fiquei sem acesso à internet por umas semanas por causa da nossa querida operadora de banda larga, mas isso é outro papo.
Nesse tempo, confesso, quase entrei em depressão de tanta saudade que estava desse ambiente aqui.

Dormi muito e enchi a cara de vinho tinto diversas vezes...

Mentira! hehe

Mas vou deixar aqui umas pequenas e inúmeras palavras que andei rabiscando enquanto o mundo parecia não fazer mais sentido.


Bebadinha
Bebadinha de pouco

Escrevo um livro.

Se saio daqui

Caio na cama.

Esqueço a trama

Pego no sono.

E a vida me pega.


Chove

Chove decentemente

Como deve ser uma fêmea

De certo que ela mente

Mas cobre como manto o leito dormente

Do povo, semente

Que sente

Frio, dormente

E adormece

Esquece

Da dor que sente

De gente, semente

Agente

De culpa e de dor

Sem saber

Que é por amor

Que causa horror

Ao povo, semente

Que dorme

Nem sente

A chuva que cai

Decentemente

domingo, 2 de maio de 2010

Meu lado (quase) excêntrico

Fala a verdade.

Quem não tem um lado meio estranho, um gosto um tanto duvidoso ou atitudes mais esquisitas ainda?
Todo mundo tem o seu lado excêntrico! E isso tende a se agravar com o passar do tempo.

Ser excêntrico não é ser louco ou coisa parecida, é ser diferente dos demais em um determinado contexto, é ser diferente... demais!

O meu lado excêntrico é pequeno, porém notável a quem me conhece.

Por exemplo, eu gosto de sapatos vermelhos



e meias laranja.



Falo baixinhos com as plantas (calma... eu sei que elas não ouvem!) e com os bichos.
Gosto de beber aquela água do cozimento da batata, comer o talo do meio do repolho com sal e pipoca muito amanteigada com queijo ralado. De colher.
Durmo abraçada com um travesseirinho velho e levo ele em todas as viagens.
Viu? Nada tão estranho assim.
E você? Me conta aí as suas "estranhezas".